“Canto o universo de uma negra, lésbica, criada no Chaparral, região entre Taguatinga e Ceilândia”, diz Ellen no CB

Pessoal,

Saiu uma matéria sobre a cantora brasiliense Ellen Oléria, que além de muito talentosa, sempre apoia eventos LGBT com sua presença.

O blog da Xandra, fotógrafa e colaboradora da Sapataria, deu a matéria do Correio Braziliense na íntegra. A gente pegou uma carona e publicou também, porque somos fãs da Ellen Oléria!! Clique no título abaixo para visitar o blog da Xandra!

Ela bota pra quebrar

02/07/2009

Já havia postado algumas fotos de Ellen Oléria por aqui e não é novidade neste blog que essa mulher canta MUITO e tem uma sensibilidade maravilhosa.

Para minha surpresa e alegria hoje (02/07) de manhã acordo de vejo uma reportagem sobre Ellen Oléria no Caderno de Cultura do Correio Braziliense.

E como boa fofoqueira que sou enviei várias mensagens para amigas e amigos informando que Ellen estava no Correio Braziliense e tomei emprestado a matéria para publicar no meu blog dando os referidos crétidos a fotógrafa e ao repórter.

Ok, não é novidade que Ellen apareça no jornal. Isso está quase virando um eufemismo. Mas uma reportagem dando destaque ao recente trabalho dela, isso eu não vejo todos os dias.

Então sem mais delongas, com vocês, Ellen Oléria:

Ela bota pra quebrar

Ellen Oléria começou a cantar em coro de igreja e hoje (2/7) solta a voz no show de lançamento do primeiro CD, em Taguatinga, com entrada franca

por Irlam Rocha Lima; Fotos: Zuleika de Souza/CB/D.A Press

O público que a aplaudiu calorosamente, há três anos, num show em frente à Torre de TV, durante a Fête de la Musique, estava ali para assistir às apresentações de Lenine e do contrabaixista camaronês Richard Bona. Poucos, entre as mais de cinco mil pessoas ali presentes, sabiam quem era Ellen Oléria, aquela cantora de voz poderosa e performance cênica cheia de atitude e magnetismo, que mistura ritmos brasileiros com soul music e levadas de jazz.

Com quase 10 anos de carreira, Ellen começou a cantar em coro de igreja influenciada pelos pais. Aos poucos, foi conquistando espaço e fãs ao participar de eventos como o Prêmio Sesc de Música e o Festival Interno da Música Candanga (Fimca), na Universidade de Brasília (UnB) — onde formou-se há dois anos em artes cênicas — e de shows em casas noturnas.

Além de cantora, Ellen é compositora e, nas letras das músicas, busca refletir a realidade com a qual convive. Sem amarras, afirma convicta: “Canto o universo de uma negra, lésbica, criada no Chaparral, região entre Taguatinga e Ceilândia”. Aliás, sua composição mais conhecida Senzala, tem como subtítulo Feira da Ceilândia.

002 Depois de muitos festivais, projetos e shows, Ellen chegou finalmente ao Peça, o primeiro disco, de produção independente, gravado em outubro do ano passado, no estúdio Orbes. O lançamento oficial será hoje, às 20h, com show no Centro Cultural Sesi, em Taguatinga. A entrada é gratuita, mas o ingresso deve ser retirado na bilheteria do teatro a partir das 18h.

“Peça é resultado de trabalho duro ao longo dos últimos anos. Para concebê-lo, me vali de cachês de shows, prêmios de festivais e da força do Fundo de Apoio a Cultura (FAC)”, revela. Com produção de Rodrigo Bezerra e Marcos Pagani, ela contou, na gravação, com os músicos que a acompanham há quatro anos: o guitarrista e violonista Rodrigo Bezerra, a contrabaixista Paula Zimbres e o baterista Célio Maciel.

Houve, ainda, as participações especiais do tecladista Felipe Viegas (que, em seguida, se incorporou à banda), Phillipe Alves (sanfona), Moisés Alves (trompete), Bruno Medina (sax), Marcos Wander (trombone), Adalvêncio (sanfona e voz), Dadá de Castro (rebolo), o rapper Gog (performances) e o DJ Ariel Haller. “Com esse pessoal, tenho trocado figurinha há algum tempo e prazerosamente pude contar com eles nesse trabalho”, comemora.003

O CD traz 13 faixas, sendo a última remix de Senzala. Doze têm a assinatura de Ellen, entre elas Posso perguntar?, Testando, Só pra contar, Mandala, Brado, Pedro falando com o reflexo e a citada Senzala. Em Natural luz, ela tem, como parceira, Dadá de Castro. A única regravação é a de Forró do tamanco, de Antônio Barros e Cecéu.

A cantora tem recebido também convites para apresentações fora do Distrito Federal. Em janeiro, ela fez shows no Fórum Social Mundial, em Belém. Num deles, dividiu o palco com o grupo argentino Actitud María Marta e, em outro, com Gog. “No último fim de semana, em Porto Alegre, no Fórum Internacional de Software Livre, tomei parte do debate sobre direito autoral e download de música, participei do show do Teatro Mágico e mostrei meu trabalho num espetáculo ao lado de artistas de várias regiões do país”, conta.

Published in: on 06/07/2009 at 00:09  Deixe um comentário  
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