Lésbicas na IstoÉ

Visibilidade (mas com questionamento)

Por Verônica Mambrini

A DJ Nina Lopes, 37 anos, toca todo sábado na primeira festa fixa voltada para lésbicas de São Paulo. “De um ano para cá, teve um boom de baladas para mulher. Temos eventos de sexta e sábado toda semana e outros esporádicos, uma vez por mês ou a cada 15 dias”, conta. Alguns chegam a atrair 2,5 mil pessoas. Nas baladas para mulheres homossexuais, a paquera é sutil.
Em vez de abordagens agressivas, as meninas dançam coladas, lançam olhares, esperam uma resposta. Na Superdyke, festas homossexuais femininas, no UltraClub, onde Nina comanda o som, o público está na casa dos 20 anos. Se em lugares públicos namoradas nem sequer podem dar a mão despreocupadamente, lá, casais dão beijos apaixonados. Na pista, garotas dançam bem perto, encaixando os corpos, numa liberdade difícil de imaginar numa festa heterossexual. As atrações da pista são o ponto alto da noite, com shows de gogo dancers e strippers – moças se aglomeram ao redor do palco e gritam, assoviam. No lounge, casais namoram, conversam e dão risada, como se estivessem em bancos de parque, mas sob a proteção das quatro paredes da casa. As lésbicas querem um espaço só delas.
“Quando se fala em movimento gay, as pessoas nem pensam em mulheres. Então é um jeito de dizer que existimos”
Karina Dias, escritora
Em muitas coisas, as mulheres homossexuais querem ser iguais aos homens gays: nos direitos civis e na aceitação social conquistados, por exemplo. Em outras, querem que suas diferenças sejam respeitadas e valorizadas. O que se constata quando se mergulha no mundo das lésbicas é que elas não querem abrir mão de um espaço próprio. Ou seja, não querem ficar a reboque dos homossexuais masculinos. Para dar conta dessa necessidade, está surgindo um movimento silencioso, com eventos, produtos e serviços voltados para esse público. As baladas que se multiplicam são um exemplo. Mas o fermento dessa iniciativa é a internet. A escritora Karina Dias, 30 anos, começou com um blog e acaba de lançar o romance lésbico “Aquele Dia Junto ao Mar”. “Quando se fala em movimento gay, as pessoas nem pensam em mulheres. Então é um jeito de dizer que existimos”, afirma Karina, que recebe dezenas de emails por dia de garotas que não sabem como lidar com a descoberta da sexualidade. “Eles vêm carregados de dúvidas e medos. Isso é um grande impulso para continuar escrevendo.”

A internet mostrou que havia um público negligenciado até mesmo pela mídia gay. “Dentro de um mundo machista, as lésbicas são a minoria da minoria”, diz Paco Llistó, editor do Dykerama (dyke é gíria para lésbica, em inglês), site voltado para lésbicas e bissexuais que existe há dois anos e chega a picos de um milhão de acessos por dia. “O machismo pauta até mesmo parte do movimento LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Não só na militância, mas de forma editorial e cultural”, afirma Llistó. “Agora elas começam a ganhar espaço.”
Mais recente, o site Parada Lésbica tem também uma rede social só para elas. A editora do site, Del Torres, 29 anos, apostou na diversificação de assuntos, sob a perspectiva homossexual feminina. “Lésbicas, acima de tudo, são mulheres e gostam de textos mais sensíveis”, afirma Del. Outra ideia foi criar um ponto de encontro virtual para as meninas. Daí surgiu o Leskut, que tem hoje 19 mil perfis e recebecerca de 100 adesões por dia. “Chats de grandes portais estão cheios de heterossexuais e casais procurando alguém para transar. Como o Leskut é um ambiente mais controlado, elas se sentem confiantes.”

A socióloga francesa Stéphanie Arc, autora de “As Lésbicas” (Ed. GLS), que acaba de ser lançado no Brasil, acredita que as homossexuais femininas estão certas em tentar afirmar sua identidade dentro do movimento gay. “Afinal, elas encontram dificuldades específicas na sociedade”, reconhece. Mas essa participação é um fenômeno bastante recente. “Existia uma ideia forte de que as mulheres não militavam. E, da forma tradicional, não participavam mesmo”, afirma a escritora Valéria Melki, 43 anos. Valéria enfatiza que é importante que a militância assimile as diferenças. “Sexualidade para os homens é um valor, para as mulheres é um horror. Uma mulher sexualmente livre é malvista, ao contrário do homem. Isso afeta a mulher lésbica.” A escritora foi uma das criadoras do grupo Umas e Outras, que reunia lésbicas para saraus literários. Outra das criadoras, Laura Bacellar, comemorou um ano da primeira editora lésbica do Brasil, a Malagueta.

Laura fundou a editora junto com sua companheira, Hanna K. “Nos nossos romances, queremos protagonistas e visão homossexuais claras e assumidas”, afirma Laura. Há duas gerações escrevendo atualmente: autoras mais velhas, entre 40 e 50 anos, que participaram da primeira fase do movimento gay, e uma nova geração, na casa dos 30 anos, que se formou na internet. “É um pouco mais fácil para elas do que foi para a geração anterior, as famílias aceitam com mais tranquilidade”, diz Laura. “Elas são mais diretas em seus textos para falar o que acontece na cama, em detalhes, sem tanto pudor.”
Outras editoras estão despertando para o nicho. O Grupo Editorial Summus tem o selo GLS, que só neste ano lançou seis títulos e cresceu 10% mais do que o resto do grupo. “As publicações voltadas para as lésbicas estão mais interessantes”, reconhece Soraia Bini Cury, editora-executiva da Summus. “Mas não existia abertura para esses livros. De uns tempos para cá, elas estão assumindo junto com os gays a militância pelos direitos humanos”, diz a editora. Os críticos desse movimento alertam para o perigo de as lésbicas quererem se fechar em guetos, justamente no momento em que os gays estão conseguindo mais espaço na sociedade. A semióloga Edith Modesto, que acaba de lançar “Entre Mulheres”, de depoimentos homoafetivos, discorda. “Isso é preconceito”, afirma. “Não se trata de se isolar. Pessoas com as mesmas características se sentem bem de ter um espaço próprio para discutir seus assuntos.” Para Stéphanie Arc, a ideia de gueto também não se aplica. “Não é um conceito exato, porque o gueto é onde você está à força, contra a sua vontade. E isso jamais me ocorreu quando estou num bar para mulheres.”

Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2081/no-mundo-das-lesbicas-152602-1.htm

Tem lésbica na favela

Por Rosilene Miliotti

Em celebração ao dia da visibilidade lésbica no dia 29 de agosto, vários eventos preencheram a agenda de grupos LGBTs (Lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) na cidade do Rio de Janeiro. No conjunto de favelas da Maré não foi diferente. O grupo Conexão G realizou no último sábado 29 o evento “Tem mulher lésbica na favela”.

O presidente do Conexão G, Gilmar Santos, diz que o objetivo do evento foi marcar uma conquista, entendendo que com essa atividade toda a população LGBT ganha mais espaço na sociedade. “Nós poderíamos marcar o dia fazendo um seminário e chamar pessoas para falarem sobre homossexualidade, homofobia e até sobre as lésbicas, mas preferimos fazer um evento como esse, com parceiros como a Ação Comunitária do Brasil que está fazendo a trança dagô e as Mulheres da Paz, além dos colaboradores do Conexão G que estão distribuindo camisinhas femininas e masculinas, ensinando como usar, além de distribuir cartilhas sobre a tuberculose. Todas as pessoas que passam pela rua, mesmo que não participe do evento, podem vir e pegar o preservativo. Queremos que a comunidade nos veja, venha e usufrua dessa ação”, explica Gilmar.

A coordenadora do evento e representante do grupo de lésbicas da Maré, Jéssica Andrade, diz que se descobriu lésbica aos 14 anos, mas só contou para os pais aos 17. Ela conta que no início foi complicado, mas que “hoje é diferente, meu pais me tratam muito bem e levo minha namorada para minha casa sem problemas”. Jéssica também falou que “existem muitas meninas que são lésbicas na favela, mas não se assumem por causa dos pais, principalmente as que têm pais que frequentam alguma igreja”.

Jéssica lidera o grupo de lésbicas na Maré que funciona como um grupo focal. Elas se reúnem e passam para ela quais são suas necessidades. Elas não se reúnem na sede do Conexão G porque algumas não podem assumir ainda que são lésbicas, ou seja, é um grupo oculto. Gilmar diz que “poucas  têm o posicionamento de dizerem ‘sou lésbica sim, e daí?’. As lésbicas são mais retraidas”.

Sobre a percepção de que as lésbicas são masculinizadas, Gilmar diz que apenas 20% delas são assim, e 80% mantém sua feminilidade. “Não necessariamente as lésbicas precisam perder sua vaidade e sua feminilidade”, aponta Gilmar.

Lésbicas se assumem
Dandara Couto, 20 anos, moradora da Maré, se assumiu lésbica há dois anos e até hoje está com a amiga que agora é sua companheira. As duas moram juntas e tem planos de adotar uma criança. “Nos conhecemos no trabalho. No início foi difícil, meus pais e os dela não gostaram, mas hoje a mãe dela me chama de filha e a minha mãe a trata da mesma forma”, conta.

A rotina do casal inclui almoço em família aos domingos. “Sempre almoçamos juntas na casa da mãe de uma ou da outra”, conta a jovem que fala que para conquistar essa liberdade houve muita luta, “foram dois anos muito sofridos para conquistar essa estabilidade familiar”. Dandara diz que uma das primeiras coisas que a mãe dela perguntou foi se ela não teria netos.

“Temos sonhos igual a qualquer casal hétero, até ano que vem teremos nossa casa própria e depois que a mobiliarmos adotaremos uma criança. Outra coisa é que somos lésbicas, mas não perdemos nossa feminilidade. Adoro me vestir bem, cuidar do cabelo, das unhas…”.

Héteros apóiam  iniciativa do grupo
Moradores que passavam pela rua onde fica a sede do Conexão G, na Nova Holanda, paravam e perguntavam o que estava acontecendo. Alguns eram conhecidos de membros do grupo e paravam para pegar preservativo e fazer trança dagô nos cabelos. Além da Ação Comunitária do Brasil, o grupo de Mulheres da Paz, que atua na Maré, também participou do evento.

“Muitas pessoas falam que não têm preconceito, mas têm sim. Eu vim e represento o Mulheres da Paz porque sei da luta do Conexão G e acho que os grupos que atuam na Maré tem mais é que se unir. O Conexão G é g de gay e g de gente”, diz Marilene Ferrinha, uma das Mulheres da Paz. “Minha filha me perguntou se os integrantes do Conexão G estavam felizes. Acredito que seja isso que importa, se as pessoas estão felizes do jeito que são. E achei bacana ela me perguntar isso”.

Sobre o Conexão G
Criado em 2006 através da iniciativa de Gilmar Santos, atual presidente do grupo, o Conexão G inicialmente construiu um espaço de encontro para jovens homossexuais para difusão de informação e reflexão sobre seus direitos e experiências, buscando lutar contra preconceitos e discriminações. “Hoje, além de garantir este espaço de encontro para o diálogo e articulação política, promovemos ações cotidianas de prevenção às DSTs e Aids com moradores, realizamos oficinas educativas sobre sexualidade, diversidade sexual e temas transversais em diferentes comunidades populares, promovendo visibilidade da questão LGBT em favelas e bairros da periferia, além de destacar as múltiplas violências às quais esta população está submetida”, afirma Gilmar.

Do Observatório das Favelas: http://www.observatoriodefavelas.org.br:80/observatoriodefavelas/noticias/mostraNoticia.php?id_content=620

29 de agosto: Dia da Visibilidade Lésbicae Sucesso na V Caminhada Lésbica de Brasília

Enquanto não preparamos um texto pra refletirmos o nosso dia, aproveitamos para comemorar e agradecer o suceso que foi a nossa V Caminhada Lésbica de Brasília.

Neste ano, nós da Sapataria e nossas companheiras da Coturno de Vênus resolvemos mudar a “cara” da nossa manifestação de visibilidade. Tiramos o trio elétrico de cena e montamos uma batucada feminista que concentrou na Torre de TV e caminhou até o show que aconteceu na praça Zumbi de Palmares no Conic. Nosso objetivo era tirar o símbolo de hierarquia que o trio traz, em que só quem está organizando sobe e fala; além da barulheira que não nos permite conversar e nos articular na mnifestação. Buscamos neste ano, poder ouvir todas as vozes das mulheres presentes, seja nos gritos de guerra, seja no palco do show que também teve livre espaço para que qualquer mulher pudesse falar.

Sim, funcionou. Foi um sucesso. A batucada de cores verde e laranja coloriu o trecho com seu formato, com a sua unidade e melodia, e o show contagiou as cerca de 3 mil pessoas com música de qualidade e afinação política por artistas brasilienses. Gostaríamos de agradecer nossas companheiras, voluntárias e todas as pessoas que coloriram a praça Zumbi dos Palmares no dia 29 de agosto, que não se calaram, que ouviram e que esperamos que reproduzam aquela energia e bravura por todos os outros dias do ano.

Vamos ver o que saiu na mídia então!

 

Parada defende direitos

Mulheres realizam parada para chamar a atenção sobre suas causas

Sarah Dall’Orto

A comunidade lésbica organizada do Distrito Federal se reuniu na tarde de ontem para uma parada caminhada, seguida de shows, para celebrar o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. As bandeiras levantadas pelo movimento este ano foram a luta contra a criminalização das Mulheres que optam pelo aborto consciente e a garantia do cumprimento da Lei Maria da Penha. A concentração da 5ª edição do encontro foi no estacionamento sul da Torre de TV, a partir das 14h30. Em seguida, os participantes seguiram em direção à praça Zumbi dos Palmares, em frente ao Conic. A parada marcou o fim de um mês inteiro dedicado à causa lésbica e reuniu cerca de 3 mil pessoas.

Representantes de vários grupos femininos do País levaram faixas, apitos e bandeiras para reivindicar os direitos de igualdade e aproveitaram para cobrar das autoridades governamentais a adoção de Políticas públicas mais eficientes. Organizado pela ONG Coturno de Vênus, o ato, chamado de parada- caminhada seguiu o conceito difundido em todo o País de retratar as manifestações como ações Políticas e afastar a identidade festiva que têm atualmente.

Karen Lúcia Borges, diretora de Saúde da Coturno de Vênus, acredita que Brasília tem uma importância chave nessa mudança de tratamento dado as manifestações e à própria visibilidade feminina. “Viemos hoje aqui para lutar contra a criminalização das Mulheres que optam pelo aborto consciente, a favor da garantia da Lei Maria da Penha e, principalmente, para chamar a atenção das interessadas para levantar a bandeira da mobilização. As Mulheres que amam Mulheres e as feministas precisam ser vistas com dignidade”, comentou. Durante o mês de agosto, simpatizantes realizaram oficinas, debates sobre lesbiandade e encontros de voluntárias, quando confeccionaram as latas para a batucada que marcou os passos da manifestação. A caminhada foi encerrada com shows das artistas Ellen Oléria, Beatriz Águida, Electro Domesticks e BSB Gilrs.

Mês da Visibilidade Lésbica no Distrito Federal

A coturno de vênus e Sapataria preparam uma série de atividades
para o mês de agosto, confira a programação e participe!

OFICINAS

Sab / 22ago / 14h30 – Oficina de batuques e cartazes.
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

Dom / 23ago / 15h30 – Parada do Orgulho LGBT em Ceilândia, OFICINA DE BATUQUE NA PARADA!!!

Qua / 26ago / 18h30 – Oficina da Lei Maria da Penha em casos de lesbofobia.
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

REUNIÃO DE VOLUNTÁRIAS

Sab / 22ago / 14h – Segunda reunião de voluntárias.
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

FESTA DA VISIBILIDADE LÉSBICA

Sexta, 28 de agosto
23h
Espaço Galeria, Conic

Dj’s
Dona da Boca / She-ha e Xena / Holybitches / Nanda Linhares / Lara Luz / Jane e Renatinha

5.a. CAMINHADA LÉSBICA DE BRASÍLIA

Sábado, 29 de agosto

Torre de tv à Praça Zumbi dos Plamares , Conic

PIQUENIQUE NO PARQUE

Dom / 30ago / 11h – Piquenique no parque de Águas Claras
Tema: vegetarianismo e feminismo têm a ver com lesbiandade no quê?
Local: Parque “ecológico” de águas claras.

Published in: on 20/08/2009 at 17:15  Deixe um comentário  
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Mês da Visibilidade Lésbica no Distrito Federal

A coturno de vênus e Sapataria preparam uma série de atividades
para o mês de agosto, confira a programação e participe!

4ª MOSTRA LÉSBICA DE CINEMA DE VÍDEO

Qua / 12ago / 19h – Abertura da 4ª Mostra Lésbica de Cinema e Vídeo.
Filmes: Páginas de menina (curta) / O mundo virou lés ( I can’t think straight ).
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

Qua / 19ago / 19h
Filmes: As dez regras (curta) / A receita do amor.
Local: Auditório da Administração Regional de Sobradinho. Quadra Central, Centro Administrativo, lote A (próximo a rodoviaria).

Qua / 26ago / 20h30
Filmes: Será divulgado.
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

 
OFICINAS

Sab / 22ago / 14h30 – Oficina de batuques e cartazes.
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

Dom / 23ago / 15h30 – Parada do Orgulho LGBT em Ceilândia, OFICINA DE BATUQUE NA PARADA!!!

Qua / 26ago / 18h30 – Oficina da Lei Maria da Penha em casos de lesbofobia.
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

REUNIÃO DE VOLUNTÁRIAS

Sab / 15ago / 15h – Primeira reunião. Para todas que desejam ser voluntárias nas atividades de agosto.
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

Sab / 22ago / 14h – Segunda reunião de voluntárias.
Local: Casa Roxa. QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II.

FESTA DA VISIBILIDADE LÉSBICA

Sexta, 28 de agosto
23h
Espaço Galeria, Conic

Dj’s
Dona da Boca / She-ha e Xena / Holybitches / Nanda Linhares / Lara Luz / Jane e Renatinha

PIQUENIQUE NO PARQUE

Dom / 30ago / 11h – Piquenique no parque de Águas Claras
Tema: vegetarianismo e feminismo têm a ver com lesbiandade no quê?
Local: Parque “ecológico” de águas claras.

Published in: on 20/08/2009 at 09:11  Deixe um comentário  
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PROGRAMAÇÃO DO MÊS DA VISIBILIDADE LÉSBICA NO RIO DE JANEIRO

14 de agosto (Sexta-feira)
16h – Ato Solene de Lançamento da Programação Oficial do Mês da Visibilidade Lésbica do Estado do Rio de Janeiro
Presenças:
Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH/RJ), Benedita da Silva;Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (SUPERDir/SEASDH/RJ), Cláudio Nascimento;Superintendente dos Direitos da Mulher (SUDIM/SEASDH/RJ), Cecília Teixeira;Ministério do Meio Ambiente, Ministro Carlos Minc;Subsecretária de Ensino, Valorização e Projetos da Secretaria de Estado de Segurança (SESEG/RJ), Jéssica Oliveira Almeida;Secretária de Estado de Educação/RJ (SEEDUC/RJ), Tereza Porto;Coordenadora da Diversidade Educacional da Secretaria de Estado de Educação, Rita de Cássia Silva;Secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil (SESDEC/RJ), Sérgio Côrtes;Superintendente de Atenção, Educação e Saúde e Gestão Participativa, Regina Bonfim;Secretária de Estado de Cultura (SEC/RJ), Adriana Scorzelli Rattes;Subsecretária Executiva da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Lazer, Julieta Calil Salim;Secretária de Estado de Trabalho e Renda (SETRab/RJ), Maria Christina Menezes;Superintendente de Educação Ambiental (SEAM/RJ), Marilene de Oliveira Ramos;Superintendente da Agenda 21 (SEA/RJ), Carlos Frederico Castelo Branco;Coordenadora de Inserção Social da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP/RJ), Adriana Martins;Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, Gilza Rodrigues, Presidenta;Amazonas – Associação de Lésbicas Feministas de Niterói, Graziela Cupello, Coordenadora Geral;Coletivo de Lésbicas Elizabeth Calvet, Neusa das Dores Pereira, Presidenta;Grupo Iguais de Conscientização Contra o Preconceito e Inclusão Social – Cabo Frio, Renata Christiane, Presidenta;Grupo de Mulheres Felipa de Sousa, Mª Fatima Magalhães da Silva, Coordenadora Geral;Grupo Triângulo Rosa, Ana Cristina Costa, Presidenta;Movimento D’ELLAS, Yone Lindgren, Coordenadora Geral;Núcleo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais do Grupo Sete Cores, Caroline Benites, Presidenta.
Atrações Culturais:
Pocket Show das Cantoras Mariana Novaes, Juliana Farina, Elza Ribeiro e Leila Maria
Homenagem de Honra ao Mérito Lés
Coquetel de encerramento
Local: Auditório – SESEG/RJ
Pçª. Cristiano Ottoni, s/nº – Ed. D. Pedro II, 4º andar. Central do Brasil
Informações: 2234-5545 / 2234-5546 / 2222-7286 / 2215-0844
E-mail: superdir@social.rj.gov.br
Realização: Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (SUPERDir/SEASDH-RJ)
Composição da mesa sujeita à confirmação.
15 de agosto (Sábado)
13h – Feijoada “Maria leva as outras”
Local: Rua Margem Esquerda, 52 – casa 1 – Heliópolis
Informações: 2779-6972
E-mail: costa.nika@gmail.com
Realização: Grupo Triângulo Rosa
19 de agosto (Quarta-feira)
18h – Lançamento do Fórum de Lésbicas e de Mulheres Bissexuais do Rio de Janeiro e jantar de confraternização.
Local: CEDIM – Rua Camerino, 51.
Informações: 2299-2010 / 2334-5545 / 2334-5546
Realização: Fórum de Lésbicas e Mulheres Bissexuais -RJ
22 de Agosto (Sábado)
15h – Carreata Lésbica em Jacarepaguá
Concentração: Pçª. Barão da Taquara – Estrada do Tindiba, em frente ao nº 2204.
Informações: 2517-3290 / 2517-3292
E-mail: colerj@coisademulher.org.br / felipadesousarj@yahoo.com.br
Realização: Coletivo de Lésbicas Elizabeth Calvet (COLERJ/RJ), CEDOICOM, Grupo de Mulheres Felipa de Sousa
17h – Afine o Canto
Local: Bar Tribus – Praça de São Domingos – Cantareira – Niterói
Informações: 9743-4852 / 7843-2376
E-mail: gruposetecores@yahoo.com.br / amazonasnit@yahoo.com.br
Realização: Amazonas – Associação de Lésbicas Feministas de Niterói e Núcleo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais do Grupo Sete Cores.
23 de agosto (Domingo)
8h – Torneio de futebol feminino entre organizações de lésbicas do Rio de Janeiro
Local: Aterro do Flamengo
Informações: 2517-3290 / 2517-3292
E-mail: colerj@coisademulher.org.br
Realização: Coletivo de Lésbicas Elizabeth Calvet (COLERJ/RJ)
24 de agosto (Segunda-feira)
18h – Abertura da Exposição “O que trazemos nos peito”
Local: CEDIM – Rua Camerino, 51.
Informações: 2299-2010
Realização: Fórum de Lésbicas e Mulheres Bissexuais
18h – Abertura da Exposição “Olhar de Mulher”
Local: Castelinho do Flamengo – Praia do Flamengo, 158.
Informações: 2222-7286 / 2215-0844 / 2334-5545 / 2334-5546
E-mails: arco-iris@arco-iris.org
Realização: Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT
26 de agosto (Quarta-feira)
19h – Café com Bolacha Especial – Confecção de Máscaras
Local: Empório Almir França – Trav. Dr. Araújo, 55. Praça da Bandeira
Informações: 2293-6428 / 2222-7286 / 2215-0844
E-mails: arco-iris@arco-iris.org
Realização: Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT
27 de agosto (Quinta-feira)
De 14h às 18h – Oficina de Capacitação: Lesbianidade, Gênero e Cidadania
População-alvo: Gestorxs Públicxs, Ativistas e interessadxs
Local: Castelinho do Flamengo – Praia do Flamengo, 158.
Informações: 2334-5545 / 2334-5546 / 2222-7286 / 2215-0844
E-mail: superdir@social.rj.gov.br
Realização: SUPERDir/SEASDH-RJ
Será concedido Certificado de Participação
19h – Show com a Banda Brigite
Local: Centro Cultural Mal do Século – Rua do Resende, 26.
Informações: 2222-7286 e 2215-0844 / 2334-5545 / 2334-5546
E-mails: arco-iris@arco-iris.org Entrada franca
Realização: Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT
28 de agosto (Sexta-feira)
18h – Celebração pelo Dia Nacional de Visibilidade Lésbica
Roda de Conversas, Debates, Show, Exibição de Curtas e Coquetel
Local: CEDIM – Rua Camerino, 51.
Informações: 2299-2010
E-mail: sudim@social.rj.gov.br
Realização: Amazonas – Associação de Lésbicas Feministas de Niterói, Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, Coletivo de Lésbicas Elizabeth Calvet (COLERJ/RJ), Fórum de Lésbicas e Mulheres Bissexuais, Grupo de Mulheres Felipa de Sousa, Grupo Triângulo Rosa, Movimento D’ELLAS, Núcleo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais do Grupo Sete Cores.
29 de agosto (Sábado)
10h às 21h – Pré LesboFest – Cultura e Diversidade
> 10h às 12h – Oficina do Corpo do Projeto laços e Acasos
> 12h às 13h: Brunch
> 14h às 17h: Sessão de curtas e debates
> 17h às 19h: Roda de Leitura – Poesias e Contos Eróticos
> 19h às 21h: Sarau e Esquetes Teatrais
Local: Castelinho do Flamengo – Praia do Flamengo 154
Informações: 2222-7286 / 2215-0844 / 2234-5545 / 2234-5546
E-mail: arco-iris@arco-iris.org
Realização: Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT
9h às 17h – 1º Seminário “Direitos das Mulheres Homoafetivas”:Violências e a Lei Maria da Penha; Diversidade Parental.
Local: CEDIM – Rua Camerino, 51.-Centro -RJ
Informações: 3077-9119 Inscrições: Até 15/08
E-mail: seminário@orgulho.org
Realização: Movimento D’ELLAS
14h – LGAMES – Torneio de Futebol contra a Lesbofobia
Local: Clube Marajoara
Alameda São Boaventura, 136. Fonseca – Niterói
Informações: 3021-5344
E-mail: amazonasnit@yahoo.com.br
Realização: Amazonas – Associação Lésbica Feminista de Niterói
22h- Baile de Máscaras
Local: “Miscelânea”, no Essencial da Lapa – Rua do Resende, 22.
Informações: 2222-7286 / 2215-0844 Entrada: R$10,00
E-mails: arco-iris@arco-iris.org
Realização: Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT
30 de agosto (Domingo)
15h – 1ª Caminhada de Lésbicas e Mulheres Bissexuais do Estado do Rio de Janeiro na Praia de Copacabana
Concentração: 13h, em frente ao Hotel Copacabana Palace e ao Quiosque Rainbow.
Informações: 2234-5545 / 2234-5546 / 2222-7286 / 2215-0844
E-mail: arco-iris@arco-iris.org
Realização: Amazonas – Associação de Lésbicas Feministas de Niterói, Coletivo de Lésbicas Elizabeth Calvet, Fórum de Lésbicas e Mulheres Bissexuais, Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, Grupo de Mulheres Felipa de Sousa, Grupo Triângulo Rosa, Movimento D’ELLAS e Núcleo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais do Grupo Sete Cores.

Seminário Direitos das Mulheres Homoafetivas no Rio de Janeiro

29 de agosto – Dia Nacional da Visibilidade Lésbica

Sem orgulho não há visibilidade, vamos interagir!
O “Seminário Direitos das Mulheres Homoafetivas”, que ocorrerá no dia 29/8 de 9h às 18h no CEDIM, tem como objetivo a conscientização dos direitos para uma cidadania plena e digna das mulheres homoafetivas. O evento traz uma perspectiva de interação entre movimento social, academia e direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com foco na realidade cotidiana. Os temas que serão abordados serão: Violências X Lei Maria da Penha e Diversidade Parental. 
No Brasil, não há nenhuma lei que garanta os direitos das mulheres homoafetivas e criminalize a prática homofóbica, impedindo a hegemonia jurídica e social em todo território nacional. A Lei Maria da Penha é uma exceção dentro desse cenário de injustiça, pois protege contra a violência doméstica das mulheres, independente de sua orientação sexual. Dessa forma a Lei 11340/2006 transformou-se em um marco, apesar de sua pouca visibilidade dentro dos conceitos heteronormativos que predominam em nossa sociedade machista, sexista e homofóbica. 
O Movimento D’ELLAS desempenha um importante papel de divulgação da lei e conscientização da sociedade brasileira, através da campanha TEM MULHERES NA PARADA!!!. O seminário “Direitos das Mulheres Homoafetivas” também auxiliará neste processo. O evento também abordará outro tema polêmico que vem, progressivamente, despertando interesse acadêmico e sendo muito debatido pela mídia: a diversidade parental. 
É com muito orgulho que nós mulheres homoafetivas, convidamos a todas as pessoas para este momento de DIREITOS DAS MUHERES HOMOAFETIVAS.
 
Serviço
Seminário: “Direitos das Mulheres Homoafetivas”
Data: 29/08/2009                               
Horário: 9h as 18h
Local: CEDIM – Rua Camerino, 51 – Centro – RJ    
        
·        Inscrições pela internet de 01 a 15 de agosto de 2009 – seminario@orgulho.org.
·        Não haverá ajuda de custo para transporte ou qualquer outra despesa.

Published in: on 03/08/2009 at 23:43  Deixe um comentário  
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Glória Careaga, ativista lésbica mexicana, é a nova Secretária-Geral da ILGA

BRASIL SEDIARÁ 25ª CONFERÊNCIA MUNDIAL DA ILGA EM 2010

Enviada por Toni Reis

A 24ª Conferência Mundial da ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais), foi realizada em Viena, Áustria, de 03 a 06 de novembro de 2008. 200 pessoas de 81 países participaram na conferência, com expressiva participação da África, Ásia e dos países Caribenhos de língua inglesa. Do Brasil participaram Toni Reis, Beto de Jesus e Luanna Marley. Também houve importante participação de pessoas trans, tanto masculinas quanto femininas.

200 novas organizações LGBT foram afiliadas à ILGA durante a conferência. A entidade passou a ter mais de 600 grupos afiliados, de 111 países. A América Latina é a região com o segundo maior número de organizações afiliadas (192), perdendo apenas para a Europa, com 300.

Brasil competiu com o Canadá para sediar a próxima conferência. O resultado foi que a 25ª Conferência Mundial da ILGA será realizada no Brasil em 2010.

Também foi ratificado que a 5ª Conferência Regional (América Latina e Caribe) da ILGA será realizada em Curitiba de 24 a 26 de setembro de 2009, e que no dia 27 de setembro haverá a 1ª Parada do Orgulho LGBT da América Latina e Caribe (LAC Pride).

A nova diretoria da ILGA também foi eleita durante a conferência. A organização é co-presidida por um secretário geral e uma secretária geral. Glória Careaga (México) foi eleita secretária geral, e Renato Sabbadini (Itália) foi eleito secretário geral. Belissa Andia (Peru) foi eleita Secretária das pessoas Trans, e Maria Sjödin (Suécia) foi eleita Secretária das Mulheres.

Os 200 participantes da conferência foram acolhidos pelo parlamento austríaco, durante uma sessão solene com discursos da presidente do parlamento, Barbara Prammer, da presidente do Partido Verde, Eva Glawischnig, e da ex-co-presidente da ILGA, Rosanna Flamer-Caldera. Em seguida houve um jantar de recepção, também no parlamento. Também foi oferecido um jantar pelo prefeito de Viena, Michael Häupl. Um terceiro jantar foi oferecido aos participantes pelo Partido Verde.

Durante a conferência ficou claro que o Brasil está sendo reconhecido por todo o trabalho que vem sendo feito em relação à comunidade LGBT, em especial a 1ª Conferência Nacional LGBT, as Paradas, o número de grupos e o número de candidatos/as LGBT e aliados/as nas últimas eleições municipais. Também foi muito elogiada a participação da ABGLT na Conferência Mundial de Revisão da Declaração e do Programa de Ação de Durban, sobre racismo, sendo a única ONG LGBT a ser aceita no credenciamento pré-conferência. As ONG LGBT que já obtiveram status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da ONU também terão o direito de participar da Conferência.

Entre as moções aprovadas na conferência, são uma moção contra o governo da Nicarágua pela perseguição ao movimento de mulheres, uma moção de aplauso ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, por sua posição favorável às pessoas LGBT. Foi aprovada a moção de repúdio, apresentada pela delegação brasileira, de repúdio ao Vaticano pela medida que submeterá candidatos ao clero a um exame psicológico para determinar se são homossexuais.

Visibilidade lésbica, uma bandeira que faz muito sentido

do site da Rede Feminista de Saúde

Aquarela de Ludmila Nuit

Aquarela de Ludmila Nuit

O dia nacional da visibilidade lésbica, 29 de agosto, foi instituído em 1996, em referência ao I SENALE – Seminário Nacional de Lésbicas, ocorrido no Rio de Janeiro. Em 2003, no V SENALE realizado em São Paulo, as lésbicas decidiram realizar atividades em todo o País em comemoração ao dia da visibilidade. Desde então, ano a ano, crescem em número e qualidade as ações pela visibilidade lésbica. Neste ano de 2008, as manifestações acontecem em todas as regiões, através de seminários, shows, caminhadas e muita afirmação das mulheres lésbicas enquanto sujeito político lésbica.

O direito de existir, de ser o que somos é o primeiro dos direitos para a garantia de uma vida saudável. Cresce a organização lésbica junto com a luta por políticas públicas que garantam igualdade e dignidade para esta população.

Nas Conferências nacionais de políticas, seja a específica para mulheres, de saúde, ou mesmo da I Conferência Nacional LGBT, a presença e o protagonismo das lésbicas já é um fato reconhecido, tanto por militantes dos diversos movimentos, como por gestor@s public@s, a Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, por exemplo.
Mas por que uma data específica para a Visibilidade Lésbica?

Para convocar toda a sociedade brasileira o poder público para respeitar nossos direitos humanos. Exigimos respeito, dignidade e liberdade!

Para nós da Liga Brasileira de Lésbicas, o dia nacional da visibilidade lésbica representa resistência ao machismo, ao patriarcado e sua expressão mais nociva – a heterossexualidade como norma.

A Visibilidade Lésbica é uma forma de dizer não à censura e ao cerceamento sobre nossos desejos e afetos. Nesse sentido, construímos durante todo o ano inúmeras atividades de cunho educativo e político com mulheres lésbicas e bissexuais para seu fortalecimento na condição de sujeitos políticos, como também realizamos atividades de sensibilização da sociedade como oficinas, palestras, audiências públicas e outras ações para que desconstrua seus preconceitos.

Atuamos também na construção de diretrizes para políticas públicas afirmativas do direito à livre expressão sexual, realizamos ações públicas como as Caminhadas Lésbicas e participação nas Paradas LGBT’s.

Então, para nós, Visibilidade Lésbica é todo dia quando dizemos NÃO à heterossexualidade obrigatória na família, no trabalho, na sociedade, na militância, nos espaços de lazer. O Estado não pode impor invisibilidade e, conseqüentemente, negação de nossos direitos civis, sociais, econômicos, culturais, trabalhistas. Lutamos por cidadania plena e pela implementação do Estado Laico de fato!

Liga Brasileira de Lésbicas
ligabrasileiradelesbicas@uol.com.br

 

SONHOS…

por Misha

sonho com vc todas as noites
sonho com o dia em que meu sonho se
torne realidade.
sonho com o dia em que sonhar nao será mais necessário
pois a terei em meus braços.

sonho com o dia em que o amor entre duas iguais
nao provocará mais espanto no ser humano
sonho com o dia que viver será somente aprendizado
e não guerra.
sonho com o dia em que o respeito será maior que o dinheiro
sonho com o dia em que o amor será mais forte que o preconceito.

sonho com uma sociedade justa e igualitária
sonho com o dia em que o socialismo não será mais um sonho
e acima de tudo, sonho com o dia em que lutaremos juntas
para que esses e outros sonhos meus e seus se tornem realidade.

mais isso é só um sonho.