Série de Medidas para combater as DSTs/Aids

Do Correio Braziliense

Uma série de ações foram adaptadas à realidade do Distrito Federal para diminuir a transmissão do vírus HIV e aumentar a conscientização entre gays e travestis. O Plano Distrital de Enfrentamento da Epidemia de AIDS e outras DSTS será apresentado à equipe técnica do Ministério da Saúde às 8h de hoje, no auditório do Hospital Dia – Unidade Mista de Saúde da Regional Sul, EQS 508/509. Dentre as medidas está a realização de cursos e oficinas de sensibilização, construção de um sistema de denúncias contra a violência aos direitos humanos e produção de material impresso, para nortear as ações de combate às DSTS/AIDS.

NOVO!!! PRODUTO PARA SEXO SEGURO ENTRE MULHERES!

Novo produto promete revolucionar o sexo oral entre mulheres. Assista ao vídeo!

Do Dykerama

Publicado em 25/5/2009 às 02:42

O Smodnoc promete proteger as mulheres durante o sexo oral

Proteja-se!!Sexo seguro é um assunto pouco falado e polêmico entre as lésbicas. Embora os números não sejam exorbitantes, é possível contrair DSTs praticando sexo com outra mulher.

É melhor prevenir do que remediar, mas até hoje as opções para sexo oral seguro não eram lá muito cômodos. Camisinhas cortadas e dental dams são os métodos mais conhecidos para se prevenir. Nenhum deles é tão seguro ou confortável, visto que no uso do dental dam, por exemplo, é necessário que se use as mãos e ele pode escapar com movimentos mais bruscos ou inesperados.

Para solucionar problemas como esse, chega ao mercado um novo método para o sexo oral seguro: o Smodnoc (lendo ao contrário: condoms, camisinha em inglês). Ele é fixado da boca, não se move e deixa as mãos livres. E mais: a pontinha de látex que envolve a língua tem bolinhas para melhor estimulação. Parece ótimo?

O Smodnoc é descartável e custa US$ 3,99 ou US$ 40,00 a caixa com 20 unidades. A compra pode ser feita no site oficial do produto. Além disso, os fabricantes ainda prometem uma versão do Smodnoc com um pequeno vibrador na ponta.

Assista ao vídeo que ensina a usar o novo preservativo.

Foto de Ratzinger usada para estampar camisinhas

Do Estado de São Paulo, 25/3/2009

O Pontíficie rejeitou o uso da camisinha para combater a Aids em declarações dadas durante sua recente viagem à África

bento xvi

Em Paris, uma empresa fabricou preservativos cujas embalagens trazem impressa a imagem do papa Bento XVI e a frase “eu disse não!”. Os produtos foram confeccionados para criticar a postura do Pontífice de rejeitar o uso da camisinha para combater a Aids em declarações dadas durante sua recente viagem à África.

No último dia 17, em vista a Yaoundé, Bento XVI afirmou que a doença não pode ser combatida somente com dinheiro – apesar de ter destacado que os investimentos para lutar contra a Aids são necessários -, nem “com a distribuição de preservativos, que, ao contrário, aumentam o problema”.

Com Agências internacionais

C.H.A.T. Sexualidade e crimes de ódio

Você conhece o chat da ABIA – Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS?

É um espaço que fica na homepage da ABIA de onde, a partir de agora, poderemos trocar idéias sobre temas relacionados à juventude, homossexualidade e Aids. Essa atividade faz parte do projeto ‘Homossexualidades e Prevenção’.

Para nossa poltrona deste mês convidamos Vagner de Almeida, assessor de projetos na ABIA e diretor do documentário Sexualidade e Crimes de Ódio que estréia em novembro no Rio (ver divulgação abaixo). Bateremos um papo sobre a intolerância e o preconceito dirigido aos homossexuais, sobretudo no Brasil, que apenas nos primeiros meses deste ano, registrou 45 homicídios contra este grupo.

Venha fazer parte deste bate-papo, trazer seus comentários e dúvidas sobre este tema. Estaremos no dia 29 de outubro, quarta-feira, a partir das 21 horas, na homepage da ABIA: www.abiaids.org.br
Para mais informações, entre em contato conosco pelo e-mail abia@abiaids.org.br ou pelo telefone (21) 22231040, falar com Ricardo Mölnar.

O que está sendo feito da Aids?

do blog da Lucinha Araújo

Tenho visto, com grande preocupação, que o espaço que a Aids ocupa, não só na imprensa, mas também na conscientização das pessoas de um modo geral, cada vez menor. Se nas décadas de 80 e 90 a imprensa não cansava de falar sobre ela e era normal ver pessoas discutindo em grupos de amigos sobre a importância da educação sexual, prevenção, o medo da infecção pelo HIV hoje o panorama é bastante diferente. Parece que saiu de moda, que a Aids não mais existe, ou pelo menos não é um problema suficiente para que as pessoas dediquem a ela mais do que um simples comentário, na maioria das vezes de descaso e despreocupação. Um dos sintomas da banalização da Aids está na diminuição de verbas, da diminuição da capacidade de atendimento específico em hospitais públicos, que já foram referência, como o Gaffrée Guinle e o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, isso só aqui no Rio de Janeiro. Essa percepção também é responsável pela diminuição e esvaziamento das ONG’s/Aids, inclusive a Sociedade Viva Cazuza, que sobrevivem com grande dificuldade e com a persistência, quase heróica, de algumas pessoas compromissadas com a causa. Os novos antiretrovirais que eram aprovados com grande rapidez pelo Programa Nacional de DST/Aids, agora aguardam empoeirados nas prateleiras da Anvisa, começamos a ver faltar medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, assim como kits de exames. O resultado dessa banalização é o aumento de novos casos, principalmente entre jovens, que não vivenciaram o início da Aids e acreditam que caso venham a se infectar basta tomar um remedinho.

AIDS: Qual sua atitude?

Fiocruz consegue produzir remédio para Aids

“Essa é uma resposta para comentários de que o Brasil não tinha condições de produzir o remédio (…) mesmo se ele (o preço do anti-retroviral nacional) for um pouco superior, a estratégia é importante. Reforça a indústria nacional, dá independência ao País”

José Gomes Temporão
Ministro da Saúde

O Estado de S. Paulo
17/SETEMBRO/08

Fiocruz consegue produzir Efavirenz

Um ano e 4 meses após a quebra de patente, pedido de registro do anti-retroviral foi encaminhado ontem à Anvisa

Lígia Formenti, BRASÍLIA

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) conseguiu uma vitória científica aguardada há tempos por representantes da comunidade internacional e pelo governo brasileiro: a produção do genérico do anti-retroviral EFAVIRENZ. É o primeiro medicamento antiAids fabricado no País após a quebra de patente.

Ontem, a Fiocruz protocolou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido do registro da versão genérica do remédio, cuja patente foi quebrada em maio de 2007. A expectativa é de que o Programa Nacional de DST-AIDS incorpore a versão nacional do medicamento tão logo os primeiros lotes estejam disponíveis, no primeiro semestre de 2009. O EFAVIRENZ é um dos 17 remédios que compõem o coquetel – as drogas associadas inibem a reprodução do HIV no sangue.

“Esta é uma resposta para comentários de que o Brasil não tinha condições de produzir o remédio”, afirmou ao Estado o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A fabricação do EFAVIRENZ pela Fiocruz estava prevista para meados deste ano. Mas problemas no preparo da matéria-prima provocaram um atraso no cronograma. Na semana passada, com a aprovação de testes de biodisponibilidade e bioequivalência – essenciais para a fabricação do genérico – o processo para o registro do medicamento foi iniciado.

Antes da quebra de patente, o País gastava cerca de R$ 90 milhões com a compra do remédio, usado por 77 mil pacientes. Com a aquisição do genérico produzido na Índia, a economia superou os R$ 25 milhões anuais.

Agora, a agilidade da produção vai depender da análise do pedido de registro, sob responsabilidade da Anvisa. Como é de interesse público, o processo terá prioridade na avaliação. Os estoques do genérico indiano do EFAVIRENZ duram até meados de 2009. A idéia é que, terminado o estoque, a Fiocruz possa abastecer toda a demanda nacional como produto fabricado no País.

Temporão ainda não fala de preços. Mas garante que o genérico do EFAVIRENZ terá um custo “competitivo” com o medicamento que hoje é importado da Índia. “Mesmo que (o preço) seja um pouco superior, a estratégia é importante. Reforça a indústria nacional, dá independência ao País”, justificou o ministro. O preço do medicamento da Fiocruz, disse Temporão, “será infinitamente menor do que o remédio de marca”, produzido pela Merck.

O ministro acredita ainda que a produção do remédio traz boas perspectivas para a indústria nacional. “É uma aposta na parceria público-privada que deu certo.” O remédio é feito em conjunto com três laboratórios nacionais: Cristália, Nortec e Globequímica. As empresas ficaram encarregadas de produzir a matéria-prima e a Fiocruz, o produto final. “O Brasil é outro”, resumiu. Na avaliação do ministro, no cenário internacional, o País deixa de ser considerado um comprador para iniciar outro tipo de relação. “A de parcerias, produção em conjunto. Queremos que empresas venham aqui desenvolver produtos.”

NÚMEROS

R$ 90 milhões foi o valor gasto pelo Ministério da Saúde, em 2007, para a compra do EFAVIRENZ para cerca de 77 mil pacientes

US$ 1,56 a unidade era o valor cobrado pela Merck, fabricante do medicamento, enquanto o País reclamava que fosse cobrado valor igual ao da Tailândia: US$ 0,65

184 mil brasileiros recebem o coquetel gratuitamente pelo Ministério da Saúde

R$ 25 milhões anuais foram economizados pelo governo brasileiro com a aquisição do genérico produzido na Índia

Se você tem interesse em discutir e saber mais sobre acesso a medicamentos, Programa Nacional DST/Aids, tratamento universal para pessoas positivas e outros temas relacionados, o Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual (GTPI) da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip) abriu uma lista de discussões. Veja o banner abaixo.